quinta-feira, 30 de março de 2017

Não fique em casa se puder ir



Visualizando um horizonte tenebroso para o trabalhador brasileiro os sindicatos teixeirenses organizam na manhã esta sexta-feira, 31/03, na praça da prefeitura, às 08hs, manifestação contra a reforma da previdência, reforma trabalhista e a terceirização irrestrita proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB)
O ato faz parte da programação do Dia nacional de Luta, encaminhado pelas frentes Brasil Popular e Povo sem medo, Centrais Sindicais, CUT, FORÇA, UGT, CTB,   e sindicatos da cidade, que já vem denunciando o perigo das reformas através de diversos outdoors na cidade.
A manifestação terá o apoio de outras entidades sociais e vai percorrer a Avenida Marechal Castelo Branco e algumas ruas do centro.  A expectativa dos organizadores e chamar a atenção dos teixeirenses para a ameaça da perda dos direitos e convocar a população para a greve geral do dia 15/04.
Se você é daqueles que quando vê que já está de bom tamanho vai para as ruas, a hora é essa. Vamos  protestar, pedir mais respeito, mais direitos, mais diálogo, menos crueldade, mais democracia, menos Temer. 

terça-feira, 28 de março de 2017

Conselho Municipal de Saúde de Teixeira de Freitas está de olho








O direito à saúde é um direito social constitucionalmente garantido. O Estado tem o dever de garantir ao cidadão a proteção do bem mais precioso: A vida. O acesso, promoção, proteção e recuperação de saúde é um direito de todos. O poder público não pode ser omisso e/ou negligente na prestação dos serviços de saúde. Entretanto, é preciso que a sociedade participe e fiscalize os serviços prestados e a elaboração das politicas públicas.

O Conselho Municipal de Saúde é um instrumento de participação da sociedade, na efetivação de seus direitos. Tem a função de fiscalizar, deliberar e definir linhas de politicas na área, e juntamente com o Ministério Público Estadual e Federal atuam na defesa dos interesses da sociedade e na proteção do direito a saúde. Um Conselho Municipal independente, forte e atuante coage a gestão a gerir com responsabilidade os recursos públicos, fortalecendo a democracia e respeitando a vontade do cidadão. 

Com previsão Constitucional os Conselhos de Saúde são espaços de debates, deliberação e reivindicação de direitos, são formados por representantes do governo, profissionais de saúde, e usuários do SUS e prestadores de serviços de saúde; Por objetivos afins, a parceria entre o Ministério Público e o Conselho de Saúde é necessária e benéfica ao bom funcionamento dos serviços prestados e das politicas implantadas.

Compete ao Ministério Público Estadual e ao Ministério público Federal apurar falhas na prestação do serviço público, desvios de verbas, dentre outros. O Ministério Público é o “advogado do povo” nos atos de improbidade administrativa na gestão dos recursos públicos, podendo atuar por meio de recomendações, termos de ajustamento de conduta e, ações civis públicas.

Em nossa cidade, Teixeira de Freitas, o Conselho Municipal de Saúde e o Ministério Público não têm fechado os olhos para as irregularidades, negligencias e omissão na gestão dos recursos e das politicas de saúde. Estamos de olho.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Governo vai, governo vem. Direitos não





No dia 15 de março os trabalhadores e suas representatividades sindicais saíram às ruas para expressar insatisfação com as medidas tomadas por Michel Temer e sua equipe econômica que em nome do capital internacional promove mudanças que atinge a classe trabalhadora. 

Essas mudanças não têm outro objetivo a não ser recolocar o trabalhador em uma situação de miséria que o leve a vender, a qualquer preço, o seu bem mais precioso, a sua força de trabalho. 

Por essa razão não podemos, enquanto trabalhadores, aceitar que uma proposta que não foi aprovada pelas urnas e que segue a lógica do conservadorismo privado que deseja triunfar sobre nossos ombros. 

Por isso mais de um milhão de pessoas tomaram as ruas contra a proposta de reforma previdenciária, podemos ser dois milhões na próxima vez e dizer ao impermanente Temer que não vamos  aceitar nenhum direito a menos. Governo vai, governo vem. Direitos não.


quarta-feira, 15 de março de 2017

Protesto contra reforma da previdência em Teixeira de Freitas




Por (Daniel Rocha) Saindo da Praça dos Leões, centro, e percorrendo as principais avenidas da cidade, centenas de trabalhadores expressaram sua rejeição à proposta de reforma da previdência do governo de Michel Temer (PMDB) na manhã da quarta-feira, 15 de março, em Teixeira de Freitas.

A manifestação que fez parte do dia nacional de Paralisação e lutas contou com a presença de trabalhadores teixeirenses dos respectivos sindicatos, Sindicatos dos Agentes Comunitários de Saúde do Extremo Sul da Bahia (SINDACESB) Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Teixeira de Freitas (STR), Sindicatos dos Bancários (Sindbancários) Sindicato dos Empregados no Comércio de Teixeira de Freitas ( SINDEC ).
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia ( APLB) Sindicato dos trabalhadores na silvicultura, no plantio, nos tratos culturais, extração e beneficiamento da madeira em atividades florestais e industriais moveleiras no extremo sul da Bahia (SINTREXBEM ).

Sindicato dos trabalhadores na indústria da construção civil (SINDCESB)  Sindicatos dos Servidores públicos municipais (SINTRASPESB) Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes. Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) Movimentos sociais e estudantes da universidade Estadual da Bahia (UNEB).

Além dos discursos e palavras de ordem contra a ultrajante reforma, durante a caminhada pelo centro da cidade os manifestantes externaram suas opiniões acerca da mudanças nas regras da previdência.

Eliane Silva Rocha, servidora pública do município, frisou. “Os políticos promovem cortes na renda do trabalhador alegando que estão fazendo para o bem, quando na verdade estão fazendo em benefício próprio, se a reforma passar não teremos direito de se aposentar em uma idade justa”.

“Eles querem aumentar a idade acima da expectativa de vida. O nível da qualidade de vida no país não permite que o idoso  contribua por 49 anos para se aposentar com 65 . O aumento do número de idosos não pode ser usada pelos políticos como desculpas para promover cortes.” Sublinhou a enfermeira Rogéria Silva Lopes.

José Félix, presidente da SINDACESB, fazendo uso do microfone do  minitrio, que acompanhava o protesto, assim se manifestou. “Essa reforma e socialmente injusta e economicamente perigosa. Com ela vamos perder direitos conquistados. O rico vai ficar cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre…. Não vamos aceitar nenhum direito a menos.”

O protesto acabou por volta de onze horas na Avenida Marechal Castelo Branco, próximo ao supermercado Faé.